sexta-feira, 30 de maio de 2008


Kiara - Parte 7 por Adriano Siqueira

Antes das duas mulheres do grupo se encontrarem com Simona e Umberto. Thorn Segura Jasmine e a leva para o topo de uma árvore. Quando pousam Thorn chora. Jasmine passa as mãos em seus cabelos e a coloca no colo.
-Quase matei Simona, Jasmine.
-Não foi culpa sua Thorn. Todo mundo viu o que aconteceu. Além disso... Seu seu sangue tem um pouco do dele. As vezes podem interferir no seu metabolismo mesmo sendo uma fada você deve achar uma maneira de tirar um pouco desta energia. Eu vi que as suas luzes agora não são completamente azuis. Tem tonalidades diferenciadas.
-As luzes eram fortes demais para Simona Ele é um vampiro e elas são um problema pra ele.
Thorn você precisava afastar os outros soldados. Você agiu certo. Estar no comando as vezes exigem demais de você,
Thorn abraça bem forte a Jasmine. Depois olha para ela e acrescenta:
-Não sei como viveria sem você.
-Jasmine sorri e segura na mão da Thorn.
-Sabe Thorn. O grande Deus do mar, Netuno, chegou a morar perto das sereias. Elas cantavam muito e isso o irritava. Então ele produziu um maremoto para destruí-las. As sereias se abraçaram de tal maneira que construíram uma grande barreira para detê-lo. E conseguiram. Elas cantaram por dois dias seguidos para comemorar. Netuno deixou aquelas águas e nunca mais voltou.
As mulheres fazem a diferença e a união delas, podem mudar a decisão dos deuses.
Enquanto as duas mulheres se abraçam os homens do grupo caminham e comentam:
-Eu não sabia que existia uma floresta atrás destes rochedos. Está muito bem escondido. –Dizia Simona.
-Certamente existem armadilhas e perigos aqui. Sinto o cheiro de problemas. – Adverte Umberto que olha para todos os lados e fica forçando a respiração para saber o que estava acontecendo.
-Mas que tipo de problemas?
Simona é surpreendido por vários cipós com espinhos. Uma fraqueza para os vampiros.
-Espinhos! Que droga! Não consigo me livrar.
Umberto se transforma em um lobo. E corre com toda a velocidade para desviar dos cipós mortíferos. Seu poder é incrível. O lobo chega a ser tão veloz que ele ence a gravidade. Correndo de de lado apenas batendo algumas patas nas arvores evitando ficar no chão. Os cipós não conseguem agarrá-lo pois estavam vindo do chão e não das árvores.
Com a sua rapidez o lobo vê a maior árvore da floresta e sobe correndo até o topo. Quando ele vê que está seguro fica em posição de ataque e pensa como ele vai derrotar o ataque da floresta e como vai salvar o Simona. Então ele começa a uivar. Para chamar a líder.
Thor escuta o uivo do lobo e se prepara. Ela leva a Jasmine até o chão e caminham em direção ao lobo, quando vêem o Simona preso por cipós cheio de espinhos.
Ajudem-me! Diz ele. Não posso me livrar dos espinhos.
Thorn usa as suas luzes para portar o cipó, Jasmine vê vários cipós saindo do chão para agarrá-las, mas com a sua agilidade ela retira um pouco de poeira da sua bolsa e joga no chão. Todo a floresta em uma distância de vinte metros se transforma em pedra incluindo os cipós.
Simona consegue quebrar os cipós de pedra e agradece a ajuda.
Onde está Umberto – Thorn pergunta.
Está em cima de uma árvore. Acho que a maior da floresta.
A Maior? - Jasmine disse assustada.
Thorn olha para Jasmine curiosa em saber porque ela se preocupou.
Os grifos moram lá.
Grifos. São feras perigosas. Corpo de leão cabeça e asas e garras de águia.
Eu vou!
Simona voa em direção a árvore e vê o lobo lutando ferozmente com dois grifos.
Ele agarra um grifo pelo rabo e rodopia varias vezes até lançar o grifo para o rio.
O lobo se transforma em um grande lobisomem. Ele monta no grifo e prende as suas asas com os seus braços.
Vamos ver quem agüenta a queda.
Eles caem e o lobisomem coordena o corpo do grifo para bater em vários galhos antes de cair ele ainda coloca o grifo abaixo dele e segura com os pés até que finalmente a queda termina com o resultado vitorioso para o Lobisomem. Que vencer a batalha ileso.
Logo em seguida o vampiro pousa e seguem ao encontro da sua líder junto com Jasmine.
Thorn parabeniza os seus amigos pela grande batalha. Mas sabem que agora o tempo é curto. Logo eles enfrentarão mais perigos e precisam reunir as suas forças.
Thorn não diz mais nada... Apenas vai ao encontro do Simona e o leva para um local perto das águas enquanto Umberto e Jasmine estudam sobre os novos perigos que poderão surgir.
Simona fica curioso em saber o que a Thorn queria dele.
Ela chega perto do Simona e começa a falar.
Quando me deu um pouco do seu sangue fiquei com alteração nos meus poderes. Preciso que faça algo para que eu possa controlá-los com mais eficácia.
O que quer que eu faça?
Me morda!
Mordê-la?
Não se preocupe... Não vou me transformar em uma vampira. Apenas quero que sugue um pouco do meu sangue para que eu possa me recuperar.
Thorn passa os seus cabelos para o lado esquerdo abaixando sua cabeça para o mesmo lado deixando o pescoço bem a vista do vampiro. Ela fecha os olhos e abre um pouco a sua boca.
Simona segura seus ombros e ela o abraça.
Seus dentes salientes e pontiagudos atravessam o seu pescoço com facilidade até alcançar a jugular.
Eles ficam parados por algum tempo até que ela começa a gemer. Ele a segura mais forte e seus corpos flutuam rente a árvore. Thorn levanta os braços e seus dedos tocam no tronco da árvore e ela dedilha suavemente sentindo que estavam subindo e ficam seguindo o tronco, Thorn continua gemendo até chegarem no topo. Até que finamente Simona pára. Ele olha para Thorn e pergunta.
Tudo bem?
Thorn responde sorrindo.
Pare de perguntar se está tudo bem! Estou ótima.
A fada se afasta um pouco do vampiro e voa para cima rodopiando e soltando muitas luzes azuis. As luzes iluminam toda a árvore.

Continua....

Kiara - Parte 6 por Adriano Siqueira


A fada Thorn e o vampiro Simona voam por trás dos rochedos para pegarem os soldados de cristal de surpresa. Thorn usa os seus poderes para diminuir de tamanho. Ela sabe que quando está pequena suas bolas de luz são muito mais fortes e assim polpa energia para voar mais rápido. Ela atravessa em uma velocidade surpreendente, velocidade da luz pelos homens de Jade. Soltando rajadas poderosas nos inimigos que encontra. Alguns deles caem na água e desaparecem. Outros são quebrados pelas luzes sólidas que a fada envia.
O vampiro Simona aproveita os que ficaram desnorteados com as luzes da fada e ataca sem piedade quebrando e jogando os s no mar, sem piedade. Eram muitos soldados. Os dois ficaram um bom tempo ocupados tentando abrir espaço para seus amigos invadirem os rochedos.
Thorn vê que Simona estava lutando com muitos soldados voa para ajudá-lo, atira varias bolas de luzes sólidas neles mas isso cega o vampiro que se atrapalha em sua defesa e um dos soldados atravessa a lança de prata em seu peito. Ele olha para a fada por alguns segundos tenta dizer algo mas cai desmaiado.
No primeiro momento Thorn fica chocada com a cena mas logo em seguida se enfurece e ataca ferozmente. Ela atira em todos os soldados que estavam em sua volta e assim que eles são destruídos, dá o sinal lançando várias luzes na água.
Jasmine e Umberto nadam rapidamente em seu auxilio, enquanto Thorn cresce de tamanho e quando se aproxima do vampiro o coloca em seu colo e fica alisando o cabelo dele. . Mesmo sabendo que ele estava desmaiado, Thorn falava com ele.
-Teimoso! –Ela dizia com os olhos lacrimejados. – Eu odeio você! Me odeio por gostar de você.
Jasmine é a primeira a chegar nos rochedos. Ela ve Simona caído e corre para Thorn e pede para ajudá-la a coloca-lo em cima de uma pedra que parecia um altar. Logo em seguida pede para que Thorn se afaste. Retira algumas plantas que estava guardada em sua bolsa, coloca no peito de Simona, se afasta e começa a proferir muitos encantamentos.
O corpo do vampiro é cercado de luzes e começa a flutuar. Thorn assiste impressionada. Enquanto Umberto chega todo molhado e segura na mão da fada. Ele se pergunta porque Simona faz com que a Thorn sempre sofra mesmo quando esta morto?
As luzes passam através do corpo do vampiro e enquanto a magia o faz flutuar, Jasmine direciona as luzes com as suas mãos e com os encantamentos mais luzes aparecem enquanto o vampiro fica girando em pleno ar e a lança de prata sai aos poucos do seu corpo. Até que finalmente ela é arrancada dele e assim o corpo vai parando de girar e desce tranqüilamente para o altar de pedra.
Jasmine se afasta um pouco e sente uma grande tonteira mas antes de cair Thorn a segura.
Umberto comenta:
-Incrível como a Jasmine sempre aparece quando as coisas perdem o controle.
Jasmine Responde:
-Agora ele deve estar bem.
Thorn se aproxima do corpo do vampiro e verifica como ele está. A ferida em seu peito já estava cicatrizada mas ele ainda estava sem sentidos. Ela coloca a sua mão em seu peito e pergunta:
Diga que está morto!
Simona abre os olhos, olha para a fada e responde sorrindo:
-Eu sou um vampiro. Claro que estou morto.
Thorn vê que ele estava bem e estava consciente, mas se cala, evitando que Simona saiba o que ela iria dizer. Mesmo quando tenta ler a sua mente Simona não consegue saber.
Logo ela se recompõe e dá um ar frio.
-Estamos atrasados! Temos que continuar antes que apareçam mais soldados.
Enquanto Thorn caminha, Simona agradece a Jasmine, e pergunta se tem mais daquelas plantas pois ele havia adorado a viagem. Ela sorri e segue seu caminho junto com a Thorn.
Simona olha para elas e as acompanha, porém Umberto o detém e fala:
-Por causa da sua imprudência e descuidado a Thorn está assim.
-Olha Umberto não pense que eu não sei disso. Mas eu não sou perfeito.
-Nunca será!
-Eu nunca vi uma mulher que defende com sua garras alguém como eu. A Thorn é a primeira a fazer isso. Ela me ensinou que este tipo de pessoa existe e isso me atrai muito. Me faz ter uma afinidade muito grande com ela. Uma ligação que não sei explicar.
- Muitas coisas que ela faz o atrai. Eu já percebi isso. Então meu caro vampiro não erre mais. Ela só quer uma coisa de você. Sabe o que é?
- Sei... é... Paciência.
Umberto coloca a mão em sua face, balança a cabeça de forma negativa e ri.
Você é burro demais Simona.
Simona não entende as palavras do Umberto e caminham rapidamente para alcançar as mulheres.

Continua...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Kiara- parte 5....escrito por Adriano Siqueira



Antes de postar a quinta parte do conto, quero dizer que é com um imenso prazer que convidei uma pessoa para escrever comigo, que fez a quinta parte: Adriano Siqueira

Camila Bernardini adora ler e escrever sobre criaturas fantasticas.
Certo dia ela me convidou a conhecer o seu Blog e foi assim que tive o primeiro contato com os seus escritos.
As tramas das histórias eram muito bem detalhadas e tem um jeito simples e rapido de nos prender a leitura.
Através do conhecimento deste seu trabalho acabei por ser convidado por ela a produzir uma das partes da sua História Kiara.
Agradeço o convite da Camila e espero que todos apreciem mais ainda está história.

abraços
Adriano Siqueira

Kiara - Parte 5

Caminhando com cuidado os quatro chegam a praia chamada Rochedos do Costão.
Thorn comanda a sua equipe e alerta para os perigos que enfrentarão.
Eles se agrupam e traçam um plano para poder invadir o locar e tomar o
amuleto de volta. O local estava coberto de armadilhas e cercado de
soldados aliados da Jade.
Os soldados vinha de um reino distante. Ao qual a Jade tinha muita
influência. Eles não eram humanos. Eram feitos de cristal. Difícil de
quebrar mas tinham um ponto fraco. Eles morreriam em contato com a
água. Como era uma praia. Eles só poderiam proteger a casa onde estava
a jade e o amuleto através dos rochedos.
Thorn e Simona podem voar até os rochedos. Jasmine e Umberto seguiriam
pela água.
Umberto: - Consigo atravessar em poucos minutos. Mas preciso de
auxilio quando chegar aos rochedos. Os soldados estarão esperando.
Eles têm lanças de prata que são mortais para um lobisomem.
Thorn: - Eu e o Simona cuidaremos disso assim que pousarmos por lá.
Simona: - Posso cuidar deles sozinho.
Thorn se aproxima de Simone e alerta.
- Enquanto estiver na minha equipe você não fará nada sozinho. Capiche?
Simona vê que no momento ela estava certa e concorda.
-Capiche Thorn, mas não será tão simples desarmar aqueles soldados.
Lanças de prata também são perigosas para mim. São muitos soldados.
Umberto: - Está com medo. É uma atitude de Simona que não me impressiona mais.
Simona: - acerto o seu fucinho se disser isso de novo!
Umberto: - Deixe-me ajudá-lo. Eu sei que morcegos são cegos. Estou bem
na sua frente.
Simona caminha em direção a Umberto, mas Thorn entra na sua frente e adverte:
- Nada de Brigas. – Ela olha para Umberto e o adverte: Morcegos são
cegos mas voam e eu preciso dele lá até você chegar. É minha decisão.
Eu quero assim.

Jasmine apenas observa os três ela sabe que só entrará na conversa ser
for realmente necessário e usará seus poderes se preciso, porém ela
confia na Thorn, Ela tem experiência em comandar equipes. Mesmo com
aliados tão rebeldes. Ela se lembra de algumas aventuras que a Thorn
coordenou. Lembra da equipe anterior formada por centáuros e amazonas.
Demorou um bom tempo para que os centauros carregassem as amazonas.
Elas eram mulheres guerreiras e tratavam os centauros como cavalos
treinados. E eles não admitiam que as amazonas ficassem no comando
quando estavam montadas.
As brigas eram corriqueiras, porém Thorn comandou a equipe mostrando
que a liderança é muito importante nestas horas. Contou histórias para
eles. Falou sobre a importância de cada um nas batalhas, no final, a
equipe foi bem sucedida. Fora o fato que a Thorn chegou a jogar um
centauro de cima de uma ponte por ele não admitir mulheres no comando.
Mas a Thorn acabou fazendo amizade com ele, e hoje são grandes amigos.

Thorn abraça Umberto e Jasmine, diz que dará o sinal através das luzes
para eles virem.
Ela olha para o Simona e aponta para cima e eles voam como se o mundo
deixassem seus pés.e partem em direção aos rochedos.
Simona: - Eu poderia atacar primeiro assim deixo as coisas mais fáceis
para você. Além disso eu posso enfrentá-los usando apenas...
Thorn: entra voando a sua frente e o beija deixando-o sem terminar a frase.
Ele a abraça e a lua mostra a silhueta dos dois se beijando em pleno vôo.
Vendo está imagem no chão. Umberto confabula com a Jasmine.
- Nunca dará certo!
Jasmine coloca a mão no ombro de Umberto e comenta:

Nina, a bela e a fera, Tristão e Isolda, personagens tão diferentes,
por quê não, uma fada e um vampiro?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Kiara parte 4- escrito por Camila Bernardini


Umberto, Jasmine e Simona continuavam caminhando, enquanto Thorn que já havia recuperado sua força, decidira voar, indo rápido para se distanciar um pouco do grupo e ficar um tempo sozinha.
Questão de vinte minutos alcançou a entrada do Guaraú,onde seria o final da trilha. Sabia que os outros ainda estariam longe, por isso abaixou suas asas, descendo ao chão e apoiando seus pés que estavam nus, tocarem o frio da terra. Sentou em um pequeno cantando, com a cabeça encostada em uma árvore, fechando seus olhos. Sentia uma energia tão forte dentro de si. Uma energia emanando sensações tão diferentes ao mesmo tempo. Felicidade, euforia, luxúria, amor, ódio, angústia; tantas pressões que causavam vontade de chorar. Tantos sentimentos juntos, que estavam se aglomerando ao pequeno coração da fada, como se fossem uma bomba relógio preste a explodir. Não sabia como extravasar tanto sentimento.
Surgiu nela, sentada ali, uma estranha e forte vontade de dançar. Por um momento riu de si mesma, dançar em meio à entrada de uma trilha, sem música ou coisa parecida, só parecia ser algo de alguém insano. Refletiu bem, insano seria não fazer o que sentia vontade.
Levantou de onde estava e pos se corpo em movimento, imaginou sua música preferida, que sempre escutou antes mesmo de saber que era uma fada, e sua vida ter se tornado tão diferente daquela de adolescente. Logo parecia que seus ouvidos escutavam mesmo Laying down the law do inxs com o Jimmy Barners. . Não se importou com mais nada que não fosse dançar.
Nem percebeu que ao seu redor, nuvens se formavam, nuvens de chuva que aos poucos foram caindo e se misturando com as lágrimas que rolavam da fada, lágrimas que eram derramadas para aliviar os sentimentos e a energia que cada vez mais, ia aumentando dentro dela. Assim como a chuva começou repentinamente parou. Thorn começou a sentir um perfume diferente no ar, um perfume doce que não conseguiu identificar o que era. Só assim decidiu abrir seus olhos. Algo estranho acontecia, ela estava no mesmo lugar, e mesmo tendo chovendo a pouco, o chão estava seco, e um pouco próximo de onde estava uma fogueira brilhava. Onde pequenas fadas, onde de cada uma luzes vinham de cores diferentes, dançavam nuas em frente ao fogo. Thorn nem quis saber o que acontecia, apenas continuou dançando, aos poucos também foi tirando suas roupas e indo dançar junto às outras fadas. O tempo parecia que tinha parado, seus problemas pareciam não mais existir. Sorriu.
Olhou pelas chamas que crepitavam, em tão teve uma visão, via ela mesma, em um lugar estranho, com um céu escuro, banhado apenas por uma lua, em suas mão havia um cálice do qual bebia um liquido vermelho, imaginou que fosse vinho. Em segundos a visão desmanchou e estava de novo, em volta da fogueira.
Escutou um barulho estranho, e viu que Simona estava, mas uma vez a espiando, atrás de uma árvore. Mesmo assim, continuou dançando, sem questionar onde estariam os outros. Foi assim que uma explosão de luzes tomou conta dela. A música não mais tocava, a fogueira como as outras fadas tinham desaparecido. Só o vampiro ali, a olhando com um ar espantado. Começou a rir, apostava que o vampiro não tinha visto a fogueira, nem as fadas, apenas ela parecendo uma lunática, dançando sozinha ao sabor dos ventos. Não importava, ela sabia que sem querer tinha invocado toda ágape que podia para dentro de si, para fazer esse sentimento explodir e aliviar tudo que sentia. Estava agora exalando paz. Começou a se vestir lentamente, sem nem mais estar se importando com a presença do vampiro. Olhou pela entrada da trilha e viu que Umberto e Jasmine também desciam. Acabavam de chegar. Caminhou até eles e os abraçou com ternura. Quando os soltou correu até Simona e o beijou, dessa vez sem medo e sem culpas.
Jasmine sem muito entender, apenas conseguia sentir fortes vibrações vindo de Thorn. Algo tinha acontecido, mas não sabia definir o que. Sentia que agora o grupo estaria mais unido do que nunca.
a música que Thorn imaginou enquanto dançava
http://www.youtube.com/watch?v=RcC6b8C2cFI

domingo, 25 de maio de 2008

kiara parte 3- escrito por Camila Bernardini


Encontraram uma pequena gruta, que se escondia atrás de águas cristalinas, que se escondia atrás de uma bela cachoeira. Viram que bem ao fundo da gruta não entraria luz, e Simona poderia descansar seguro, sem temer a luz do dia. Assim que os primeiros raios de sol rasgavam o céu, os guardiões adormeciam, cada um em seus sonhos e pesadelos do qual jamais a mente humana poderia entender.
Thorn despertou, e percebeu que seus companheiros de jornadas já haviam acordado, pois era a única que ainda permanecia ali, imaginou que os outros já estariam do lado de fora. Aproveitou seu momento de solidão para recarregar suas energias. Tirou sua blusa e encostou suas costas nua o chão frio de rochas, fechou seus olhos e mentalizou luzes coloridas entrando por todo o seu corpo. Aos poucos foi sentindo toda a energia do lugar, das águas que caiam.Lá fora, das árvores, da terra. Era uma energia que emanava tamanha paz, que a pequena fada deixou um sorriso brotar em seus lábios.
Em pedido dos outros, Simona entrara na gruta para chamar a pequena fada, para prosseguirem o caminho, Assim que a viu, ficou paralisado com a visão. Thorn deitada ao chão, com aparte da cintura para cima, nua, seus cabelos encaracolados cobriam-lhe os seios, e luzes de todas as cores entrava e saia de todo o seu corpo. Ele ficou assim estático a admirando, até que Thorn abriu os olhos e deu de cara com ele a observando. Sua face enrubesceu, tratou de vestir logo sua blusa, sem coragem de fitar o vampiro.
- Desculpa, vim ver se já tinha acordado e o por que estava aqui sozinha, não pude deixar de contemplar a visão.
- Não é só os vampiros, as fadas também precisam de um pouco de solidão.
O vampiro ficou em silêncio a olhando, quase teve o impulso de beijá-la, mas seu medo pelo que aconteceria, voltou. Apenas se aproximou do corp Del e tocou seus cabelos e sua face. Thorn estremeceu com o contato, fixou seus olhos no dele por um segundo e mesmo com medo o beijou. Por um tempo esqueceram da razão e de todo o resto, entregando-se assim ao beijo, esquecendo do resto de tudo, como se fossem eles os centros únicos de todo o universo. Ela o beijava tão docemente e deixava suas mãos deslizarem por entre a nuca e o rosto dele. Simona encantado com os toques dela deixou – se indo levar, suas mãos a tocavam suavemente, mas ao mesmo tempo mostrando desejos contidos por muito tempo, afagou-lhe o seio. Cada novo toque ela estremecia mais e sentia-se quase perdida, quando lembrou de todas as vezes que ele saia escondido do templo para encontrar Jade. Afastou-se dele, ainda nervosa com o que estava acontecendo, embora soubesse que ele não a amava, como ela o amava, quase se jogou aos seus braços mais uma vez.
Simona lendo os pensamentos dela sorriu:
- Eu te amo sim minha pequena ninfa.
- Vampiros nunca irão amar realmente!
Ele ficou em choque com as palavras dela e acabou sendo um pouco rude, mandando-a para o inferno. Antes que pudesse pedir desculpas Thorn saiu, antes que ele pudesse ver as lágrimas que caiam dela. Saindo da gruta viu Jasmine que estava bem na saída. Vendo Thorn chorando se preocupou:
- O que aconteceu pequenina?
Thorn então contou a amiga, bruxa, guardiã, o que havia ocorrido minutos atrás. Jasmine apenas escutou e no fim a abraço. Sabia do sentimento dos dois, tanto do vampiro quanto da fada, um pelo outro, mas era quase impossível que os dois ficassem juntos. Fora que ela pressentia que logo haveria uma traição por parte do vampiro.
Umberto aproximou-se das duas, ele acaba de voltar da trilha, foi dar uma olhada para ver se encontrava algo, como as malekes que os atacaram na noite passada. Percebeu o ar de tristeza em volta das duas, mas como sempre muito discreto resolveu não perguntar o que tinha acontecido.
- Ei, meninas, vamos continuar a descer a trilha? Vou chamar Simona.
Assim por um tempo eles esqueceram de seus problemas pessoais e continuaram a fazer a tarefa que lhe haviam dado á fazer.
Jasmine passou o tempo pensando, tentando decifrar qual era a ligação de Simona com Jade, e lembrou que tinham talvez um jeito de saber, invocando Sillos.
Sillos era um vampiro astral com o poder de conhecer todo o passado, presente e futuro de qualquer ser, apenas mentalizando o nome dele em sua mente. Pedia apenas que a pessoa que o invocasse oferecesse um pouco de seu sangue á ele.Não que tomasse, mas sentia-se atraído pelo líquido vermelho e intenso, que era fonte de vida.
-Thorn-Jasmine falava baixinho para que os outros dois não a escutassem -vamos invocar alguém que poderá responder o que você quiser sobre Simona.
Embora não fosse da natureza da fada, fazer coisas desse tipo, aceitou a proposta da amiga, as duas então deram a desculpa de que precisavam ficar sozinhas por um tempo para canalizarem energias e se afastaram de Simona e Umberto entrando por entre a floresta.
Acharam uma árvore, enorme, com suas raízes grossas, parecia uma dessas centenárias, que concerteza teria muito, mas energia. Escolherem ficar ali, e começaram a invocação. Jasmine então tirou de dentro de seu, sobretudo seu atame, que sempre carregava consigo e fez um pequeno corte em seu braço, deixando gotas de sangue cair por entre o solo.
-Te ofereço gotas de sangue, em troca de informações Sillos, ordeno que apareça.
-Olá Jasmine senti saudades
-Olá, eu queria saber de Simona e Jade.
- Vi que temos uma convidada, quem é essa pequena?
-Essa é Thorn!
-Olá Thorn, pelo que percebo, seu coração que esta aflito em busca de respostas, mas para que eu te responda, preciso ver um pouco do seu sangue.
-Oi-respondeu Thorn
- Sillos ela é uma fada, pouco sangue faz com que ela perca muita energia, eu já fiz um corte em meu braço para te oferecer.
- Mas eu nunca vi o sangue de uma fada sedo derramado...
- Tudo bem Jasmine.
Thorn pegou o atame da mão de sua amiga, e fez um pequeno corte em seu pulso, mas o bastante para perder mais sangue do que deveria. Enquanto as gotas caiam pela terra, e vampiro astral ficava olhando, com o brilho nos olhos respondeu:
-Antes de Simona ser um vampiro, era noivo de jade. Quando caiu na vida da escuridão, afastou-se dela, com medo que ela não aceitasse. Acaram se reencontrando novamente, não se amam mais, só que uma ligação muito forte os une.
- Ele ajudou Jade a roubar os poderes de Kiara? – Thorn perguntou em um tom aflito.
-A traição é algo que não queremos ver nem quando estão diante de nossos olhos. Rostos belos escondem mentes tenebrosas.
Assim que terminou sua última frase, Sillos desaparecia. Thorn queria entender o que ele tinha dito, mas começo a sentir-se fraca de mais. Embora sua feria já estivesse fechando, pois ela mentalizava luzes laranjas entrando por ali, que eram as luzes das cores, a perda de sangue, os pensamentos conturbados e o gasto de força para emanar a energia, fizeram com que desmaiasse.
Simona e Umberto que preocupados com a demora das duas, decidiram ir procurá-las, encontraram jasmine chorando sobre o corpo de Thorn que ainda estava desacordado.
- O que aconteceu-perguntou Umberto?
- Ela perdeu sangue, está fraca.
Simona calado cortou seu pulso, aproximando-o dos lábios da pequena fada, deixando que as gotas de seu sangue caíssem, e se misturasse ao dela. Mesmo sabendo que isso talvez transformasse a natureza dela. Aos poucos, a fada foi recuperando os sentidos e abrindo os olhos, sentiu que sua boca tinha um gosto estranho. Gosto de sangue. Mas não se importou, sentia uma nova energia crescendo dentro dela.Olhou em volta e viu que os três guardiões esperavam que ela terminasse por completo de se recuperar.
Quando já tinha forças para levantar, Umberto sugeriu que continuassem a caminhar por entre a trilha. Assim os quatro desceram.
Thorn sentia-se estranha. Jasmine tinha contado á ela que Simona tinha dado sangue dele para que a fada pudesse se recuperar.Mas uma vez ela o odiou, ao mesmo tempo em que sentia seu amor aumentando por ele. Era uma; mistura enorme de sentimentos, que aos poucos ela entenderia.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Kiara- parte 2- escrito por Camila Bernardini


Os quatro guardiões aproveitaram que o manto da noite nda escurecia o céu e começaram a descer a trilha de Guaraú que os levaria ao encontro do amuleto que Kiara tanto precisava. A trilha era coberta, por uma floresta, e quando desciam podiam ouvir o som da cascata caindo por todos os lados. Era um lugar encantado, quase intocado pelo homem. Eles desciam em silêncio quando Umberto brincando perguntou:
- Thorn, por que não fica do tamanho de uma fada, e ao invés de caminhar, não voa.
Thorn deixou suas pequenas asas, coloridas saltarem de suas costas, enquanto seu tamanho corpóreo diminuía, acabando por sim, ficando do tamanho de um polegar. Voou para perto de Umberto e ficaram os dois conversando enquanto percorriam a trilha. A pequena fada gostava dele, passavam longas horas conversando, assim como tornará Jasmine sua amiga confidente. Quanto a Simona tentava ao máximo não se aproximar, sabia que os vampiros eram traiçoeiros e há pouco tempo descobrirá que ele às vezes ia as escondidas encontrar Jade desconfiava de que ele a tinha ajudado no seu plano contra a Deusa. Além disso, ainda sentia uma atração irresistível por ele.
Simona que conseguia ler os pensamentos da pequena fada sabia que também se sentia muito atraído por ela, mas tinha medo de que suas energias tão diferentes em suas essências, trocadas por algum contato poderia trazer algum dano a Thorn, por isso não se preocupava a em mudar a forma dela pensar sobre seu caráter. Ele encontrava-se sim às escondidas com Jade, mas nunca a ajudou em seus planos de destruir Kiara, e quando soube do ocorrido deixou de encontrá-la.
Percorreram o caminho assim, cada um em seu devaneio de pensamentos, quando foram surpresos por um ataque, vindo da mata em volta. Flechas pegando fogo vinham de todos os lados em suas direções. Correram, tentando se camuflarem por entre as árvores.
Thorn tentava imaginar o que os atacava, quando viu que Simona vinha se esconder ao seu lado. Ele assim que estava bem próximo, pode dizer a ela que eram as malekes.
Malekes eram um tipo de salamandras, que foram enfeitiçadas e agora recebiam ordem de Jade. Elas pareciam bolas de fogos, e tinham pequenos olhos alaranjados. Quem se aproxima delas, sentiam-se como pegando fogos.
- O que vamos fazer? – Perguntou Thorn
- Acho que elas devem ter medo de água-respondeu Simona.
Thorn pensou por uns instantes e teve uma idéia:
- Temos que fazer um encantamento, onde gotas de chuva caiam, acho que junto com Jasmine, posso fazer.
- Mas como teremos tempo de fazer, se elas não param de atacar? - perguntou Jasmine.
Umberto que se aproximava deles disse:
- Eu e Simona podemos tentar distraí-las
Assim foi feito, Simona saiu de seu esconderijo, deixando seus olhos parecerem duas labaredas de fogo, enquanto Umberto ia perdendo as feições humanas, transformando-se em lobo. Os dois corriam por entre a trilha, enquanto os ataques de fogo vinham sem parar em cima deles.
Thorn e Jasmine, escondidas traçavam um círculo mágico, enquanto recitavam um mantra que invocaria a presença de espíritos guardiões de chuva, eles quando evocado, faziam surgir pequenas nuvens ao redor do lugar onde eram chamados. Assim com a voz baixa, cantavam:
-Crin, cristinaia, copidaia, copidama, balabaia, soa.
Ao terminarem viram que as pequenas nuvens estavam já formadas e que lentamente as gotas começavam a cair por toda a região onde estavam. Logo as malekes corriam, procurando onde se esconderem.
As duas guardiãs desfaziam o círculo, agradecendo a presença dos espíritos quando uma maleke que não fugira, disparou uma fecha em direção a Thorn. Simona vendo a situação usou sua velocidade vampírica, entrando em frente à fada, e assim sendo ele atingindo pela flecha, que o acertou no braço direito, fazendo apenas um pequeno ferimento.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Kiara parte 1- escrito por Camila Bernardini


Kiara era uma deusa pouco conhecida dos humanos, mas muito popular entre os seres místicos, já que ela é a deusa que tenta reinar a paz entre eles. Por se ruma bela mulher, com seus olhos azuis e seus cabelos de fios dourados encaracolados, e seu corpo que todos diziam ser terem sido esculpido por outros deuses, despertava a inveja em algumas bruxas, principalmente em Jade.
Jade depois de alguns planos para destruir Kiara, conseguiu por fim roubar seus poderes e o prendê-los dentro de um amuleto, o levando para os rochedos do Costão, uma pequena praia do litoral Paulista, que ficava em Peruíbe.
Depois de alguns dias pensando no que fazer, Kiara, decidiu chamar os quatro guardiões que guardavam seu templo e fazer uma reunião com eles, pedindo que fossem juntos buscar de volta o amuleto. Já que ela mesma sem seus poderes não poderia sair do forte do seu Templo que era construído por entre as montanhas do Guaraú.
O primeiro guardião a chegar foi Simona, um vampiro que quando estava preste a morrer nas mãos de Kiara, foi salvo e desde então a protegia todas noites, contra invasores de seu templo. Simona tinha uma estatura baixa, olhos verdes, e um sotaque meio estrangeiro de italiano. Embora fosse um vampiro era um pouco inseguro, sempre dizia que era mal, mas as pessoas que o viam o achava doce. Ainda tinha um espírito quase infantil, sempre brigando com o outro guardião Umberto.
Umberto foi o segundo a chegar, era um lobisomem, sempre sério, pensativo, não era de fazer muitas amizades e para ele quase todos não prestavam. Sua estatura também era baixa, moreno, cabelos compridos e olhos castanhos, quando estava na sua aparência de lobo, odiava que as pessoas o vissem. Era de difícil convivência, mas por ser apaixonado por Kiara, pediu a ela que tivesse uma proximidade maior e foi assim designado a ser guardião.
A terceira guardiã era uma encantadora bruxinha, Jasmine, seus cabelos longos pretos, seu rosto fino que tinha uma expressão séria. Era uma mulher conselheira de todas, muito sábia e inteligente, tinha a intuição apurada e vivia em sintonia com os outros três guardiões, com o tempo despertou a confiança e amizade, depois o amor de Thorn, a quarta guardiã.
Thorn foi à última a comparecer, era uma fada, sempre disposta a ajudar as pessoas que viessem ao seu socorro, ela que supervisionava os outros três guardiões, odiava as brigas entre Simona e Umberto, odiava brigas. Ela como toda fada tinha um temperamento instável, mas era sempre querida por onde passava.
Assim que os quatro já estavam reunidos, Kiara, contou a eles sobre a situação de seus poderem terem sido roubados e que estava os juntando para irem em busca do amuleto:
-Sem esse amuleto, seres místicos já começam a brigar entre si, para verem quem tem mais poder, e estão até interferindo na vida dos humanos. Sem meus poderes não posso sair do templo, por isso conto com vocês para irem buscar. E não esqueçam, embora vocês quatro tenham naturezas diferentes, não podem brigar, tem que estar unidos para conseguirem alcançar o objetivo e enfrentarem os obstáculos que virem pela frente.
Os quatro prometeram voltar com o amuleto, e que no dia seguinte partiriam em busca dele.

continua....

Renata
autora: camila BernardiniCoelho

Caminhando lentamente pelachuva
Deixo que as gotas molhem meu corpo
Paro de frente para o mar tempestuoso
E a nostalgia me invade pouco-a-pouco

Fecho meus olhos por um segundo
O bastante para a imagemdela vê-la
Seu sorriso travesso de menina-mulher
E todo o jeito dela ser

Em seu pé uma tatuagem
A cruz da imortalidade
Nas suas costas um dragão
Que aguçaminha curiosidade

Me atraiu com suas maluquices
Embora já seja umamulher
Não deixou sua meninice

Abro novamente meus olhos
Lembro que do meulado ela nãopode estar
Escrevo seu nomena areia molhada
Um nome doce, como todo o seu ser: Renata

"renata te vi apenas duas vezes em minha vida, e provavelmente nossos destinos nuncamais se cruzarão, mas vc é daquelas pessoas que em umsegundo tornam-se inesqueciveis"

Camila Bernardini Coelho

sexta-feira, 9 de maio de 2008


Autora: Camila Bernardini Coelho

Cortejo Funébre

Você era meu rei
Eu era a sua rainha
Nosso amor foi nosso castelo
Sua vida foi a minha
Sem vc sou soberana
de um castelo vazio e triste
Tristeza de saber que já não me ama
Me perco nos becos sem saída
Essa angústia que me chama
estou de luto pela minha própria morte
Em meu peito está aprisionado a dor
Já não consigos er tão forte
Nem esquecer a droga desse amor
Feroz da angústia que não termina
Não se aquetas
Este é o lamento funébre que me acompanha
O cortejo d aminah infelicidade
Meu corpo ainda vive
assombrado pela saudade
Mas a minah alma já esta morta
Sem nenhuma piedade

Uma rosa negra
Habita o jardim do meu coração
Ela é cultivada pelo ódio
ódior por eu viver nessa escuridão
Você me deixou
sem dar explicação
O pior me fez acreditar
em uma grand eilusão
Essa rosa antes não era negra
e sim vermelha cultivada pela paixão
Mas vc me enganou
esmigalhou meu coração
Hoje queria poder te odiar
e conseguir me vingar
mas vc deixou marcas profundas
e mesmo com ódio, não deixo de te amar

Nome: Talibã
Inspirada: na obra o caçador de pipas"
Autora: Camila bernardini Coelho

em um caminho longo duvidoso
Escutei as lágrimas que caiam
Lágrimas de um choro impiedoso
Que caiam suavemente por aquele rosto

O medo d eum destino temeroso
Que atormentava todo aquele povo
Todos gritaram vivas a liberdade
sem saber que o talibã só espalharia maldade
ainda me lembro de cabul
isso me dói, da saudade
destruiram nossa história, meu querido afeganistão
acabaram com o s hazaras sem nenhuma piedade
foi o fim do campeonato de pipas, toda a tradição
pelas ruas crianças órfãs famintas
mulheres perdidas, abandonadas na solidão
meu Deus comopode esquecer
daquele belo país que um dia foi o Afeganistão
como pode permitir que aqueles homens malditos
Tragam assim tanta destruição
o pior usam seu nome para
levarem toda a cultura a perdição
quando isso irá acabar
quando a liberdade vai voltar?
espero que seja breve que eles parem de matar
e q volte a paz ao Afeganistão

domingo, 4 de maio de 2008


Sentada sobre o alto daquela torre, observava o breu da noite em um silêncio nem mesmo cortado pelo arfar de sua respirãção. As gotas de chuva caiam pelo seu corpo deixandi sua pele cada vez mais fria. Olhando o ceú escuro, sem ao menos o brilho de uma única estrela, percebeu ao longe o som de uma música tocada por um piano, a nostalgia voltou e lembranças que a assutavam desde sua infância novamente estavam ali diante dela. Foi então que subiu no parapeito da torre, e se jogou. Enquanto caia sorriu, pois logo estaria livre do passado, presente opu futuro. Sua surpresa foi enorme ao vêr quando seu corpo se aproximava do chão, asas desprenderam-se de suas costas e a fizeram voar. Tinha passado tanto tempo aprisionada em sua torre, que tinha esquecido ser uma fada e que enquanto possuísse asas seria capaz de longos vôos.