domingo, 4 de maio de 2008
Sentada sobre o alto daquela torre, observava o breu da noite em um silêncio nem mesmo cortado pelo arfar de sua respirãção. As gotas de chuva caiam pelo seu corpo deixandi sua pele cada vez mais fria. Olhando o ceú escuro, sem ao menos o brilho de uma única estrela, percebeu ao longe o som de uma música tocada por um piano, a nostalgia voltou e lembranças que a assutavam desde sua infância novamente estavam ali diante dela. Foi então que subiu no parapeito da torre, e se jogou. Enquanto caia sorriu, pois logo estaria livre do passado, presente opu futuro. Sua surpresa foi enorme ao vêr quando seu corpo se aproximava do chão, asas desprenderam-se de suas costas e a fizeram voar. Tinha passado tanto tempo aprisionada em sua torre, que tinha esquecido ser uma fada e que enquanto possuísse asas seria capaz de longos vôos.
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